domingo, 8 de maio de 2011

- até em medo me faz sorrir, óh, mãe!


Se pudesse eu criar uma palavra neológica que sintetizasse a semântica do amor, do sacrifício, que significasse a pureza do altruísmo, que mostrasse a verdade da força, que ressurgisse como luz nos momentos sombrios e me trouxesse a certeza quando só houvessem dúvidas, não titubearia, tal palavra seria MÃE. Entretanto, ao pensar no sentido de MÃE, percebi que ele transcende a própria coisa comum do gerar. É a forma divina de ser humano. É o cultivo constante do sofrimento calado em prol do bem de quem se ama, do amor acima de tudo. Aquela que recebe a ingratidão e a faz mínima por amar intensamente. Como não reconhecer a grandiosidade de uma estrela que ofusca? Como não reconhecer o valor de uma sombra em meio a um deserto? Como não reconhecer aquela que abraça quando todos socam? Como não reconhecer aquela que calada me ama, enquanto gritando muitos me odeiam? Como não reconhecer o acalento, o carinho, a imensidão de um amor que ultrapassa o infinito e abrange o Universo ? Como não reconhecer o mais sagrado de uma existência: minha MÃE ? Te amo. Parabéns por hoje, mesmo que sua data seja TODO DIA.

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