sexta-feira, 29 de abril de 2011

O sempre

O mundo sempre foi dividido em três classes: Alta, Média e Baixa, que objetivavam distintas mudanças.
Na pirâmide estamental, a Alta guerreava para se preservar na posição do topo, a Média queria o lugar da Alta, e Baixa anseiava pela igualdade. A Baixa, como sempre mal instruída era (e é) MANUSEADA pela Média que prometia mundos e fundos à ela. Ao se aproximar do Apogeu a ascendente jogava a Baixa novamente aos porões, de onde ela nunca devia ter saído.

Ainda impera essa forma social e política. Vive-se em uma mudez-surdez-cegueira causada. Sabemos, mas pouco nos importamos.
A baixa sabe de seu poder, entretanto se permite ser bola de ping-pong que vai e volta apanhando.
Pouco discorrerei, cansei de dizer, provar e argumentar, enquanto todos recorrem à verdade particular para fundar o infundável.





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Necessidade

E não há tristeza que possa dissipar aquela força Eterna oriunda da satisfação do AMOR.
Metas e boa disposição, em síntese, um sorriso de familiares amados e amigos acalenta qualquer dor.
É uma força motriz.
A certeza da felicidade dos circundantes dá ÂNIMO para caminhar.
Somente haverá felicidade generalizada quando a consciência humana adquirir a noção da importância do alheio.
Afinal, somos uma comunidade, uma proteção mútua, uma vontade recíproca.
Um Espírito substratual pleno em mobilidade.
Um Espírito do altruísmo.
Não nos travestamos!
Sejamos Autênticos.

domingo, 17 de abril de 2011

O contradito.


Somos os inversos, os atraentes, os determinados e insurgentes.
Somos o diferente, o estranho, o fato e a ficção,.
Somos o além e aquém.
Somos, pois reside em um corpo vários seres, personalidades, facetas.
Somos chamados por nomes, todavia, grite-me como quiser.
O que nos faz únicos?
A não delimitação do ser.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ferida!

Dói, dor doída!
Machuca Muito, malévola.
O ser, quando se sente só, procura companhia, fato.
Mas e quando sentimos solidão de nós mesmos?
Quando não nos encontramos?!
Quando não nos alocamos?!
Quando o dia se pereniza, e um vazio nos come?!
Ah, e quando descobrimos que a Felicidade, sequer momentânea, existiu?
O Pior de tudo é quando pedimos para não sermos amados, devido à ausência de amor conosco mesmo!
Ser impotente contra nosso maior inimigo: o EGO.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Auto-delimitação.

De fato e de fastio, já é bastante pretensioso se definir.
Eu poderia dizer minhas características evidentes, mas inúmeras pessoas também as possuem. O que ressalta minha unicidade? Nem mesmo sei, pois vivo emaranhado em minhas percepções empíricas e inatas, vivendo sob um jugo não-meritocrata. Perco-me em o que sou , em o que quero ser e em o que devo ser.
Até onde se estende o braço de nossas certezas? Se houver resposta não-dúbia para essa interpolação, haverá uma conceituação sobre 'QUEM SOU EU'.
Afinal, todos vivemos sob uma mesma lei: a Lei do não-saber.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Auto-definição!


O 'eu' não se define. O termo sugere algo 'verdadeiro'. Mas o que é a verdade?
A essência gira em torno da subjetividade.
Minhas pseudo-certezas sobre mim mesmo são parcializadas, afinal, direi o que sou miscigenadamente com o que sempre tive vontade de ser. Nos julgar é um inferno, ou você pode fazê-lo sem dúvidas?
Uma palavra, apenas uma, beira a minha descritibilidade: complexo