terça-feira, 9 de agosto de 2011

- Clareza do contexto juvenil.

Confesso que me faz alegre a participação dos jovens no contexto mundial político, mas, se falando de Brasil, não me espanto com a paralisia devoradora, que come dia-a-dia a energia remanescente das incubações contemporâneas, sendo essas acomodantes e transformadoras da maior parcela jovem brasileira em uma quantidade considerável de seres sem a maioridade da razão alcançada. Acreditar que a circunstância corrupta é comum e irremediável, ou crer que o judiciário tem atitudes sucedâneas para tal, é acreditar que uma cabeça se mantém sem o pescoço. Cadê o respaldo populacional? Os jovens de nosso país, ao meu ver, vivem em dois extremos: ou sobrepujam, no afã do momento socialista efêmero que atinge a fase universitária, o Movimento Estudantil Militante, ou vivem na total ignorância, ou fingimento desta, quanto às questões insidiosas, pérfidas, traiçoeiras, aleivosas politicamente falando. Assim, nada mais dentro de minhas expectativas, no que tange ao Brasil, do que jovens entocados em suas vidas triviais preocupados apenas com o que viverão, relegando à ínfimas dimensões a importância do que deixarão para as próximas gerações. Lutaram por nós durante a Ditadura, era Collor, etc., mas e nós, por quem e pelo quê lutamos? É a geração do Egoísmo impregnado na alma. Terminará a Era Cenozoica, a era dos Mamíferos e virá a era da Solidão.

Nenhum comentário: